segunda-feira, 13 de maio de 2013

ESTUPEFACÇÃO




"A assertividade de José Sócrates é, simplesmente, arrasadora!

Saudades do tempo em que nos Governava!..."


Li esta afirmação algures por uma das redes sociais e a minha reacção não pôde deixar de ser a que se segue:
- Ainda estou a tentar digerir, como é possível ainda existirem portugueses capazes de escrever tremenda violência!!! Prefiro acreditar que não sei ler ou que li mal...do que acreditar que ainda conseguem pronunciar tais afirmações...mas enfim...vivemos em democracia e pelos vistos é assim que se alimenta a democracia...É assim Portugal, são assim alguns portugueses e por alguns pagam todos!!! Pena é que por democracia pagam todos na mesma moeda e a crise toca a todos não apenas a quem faz estas escolhas...Eu não tenho saudades de ninguém e tenho que levar com o estado em que o país se encontra!!!

Foi isto que me saiu da alma no momento e é isto que continuo a sentir, continuando na perplexidade de não querer e não conseguir acreditar no que li. Este tipo de situações deixam-me por muitas vezes a pensar em muitos dos contextos democráticos e do que é a democracia e as consequencias nem sempre positivas de se viver em tal regime. Claro que apoio a democracia e não questiono que sem duvida é o melhor que ainda existe, mas como em tudo o que existe, nada é perfeito, a democracia também não é perfeita.

Será que ao invès do voto ser secreto se fosse público e se fossemos responsáveis e responsabilizados pelas nossas escolhas, teriamos estas mesmas reacções!?!? Será que se os nossos governantes fossem responsabilizados pelos seus actos, teriamos tanta gente a querer subir para o poleiro!?!?

Nunca irão existir regimes perfeitos, nem governos perfeitos, nem paises perfeitos, nem povos perfeitos, nem pessoas perfeitas, pois a perfeição não existe e tudo tem as suas falhas, mas talvez possamos ir melhorando aquilo que já existe, pois só evoluindo poderemos obter melhores resultados. Mas como povo que sou, não posso deixar de sentir indignação quando me confronto com afirmações que na minha humilde opinião me lesam se se transformarem em acontecimentos. Mas como estamos em democracia, tal como eu emito a minha opinião que aos olhos de alguns poderá ser disparatada, também os outros poderão emitir a sua opinião, independente do quão indignados nos possam deixar.

Apenas consigo concluir e dizer ou não vivemos no mesmo país e qui çá nem vivemos na mesma era, ou o mundo está mesmo do avesso...Será que estas mentes já se esqueceram em que momento foi chamada a Troika e quem assinou o primeiro acordo de resgate???Mentes curtas!? ou iluminadas!?

R.A.O.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

PRIMEIRO MINISTRO FALARÁ HOJE AO PAÍS

E hoje dia em que se anunciam, mais cortes, mais medidas de austeridade, sabemos lá mais o quê! Até estamos com medo de ver logo as noticias e verificar o que aí vem. Com certeza mais do mesmo.
 
É lamentável se continuarmos na mesma linha, pois o comum português não tem mais onde cortar.
 
Senhores Governantes, não digam que não têm alternativas, porque têm. E que tal começarem a reduzir na Vossa própria classe!? E que tal reduzirem nas mordomias que são dadas a determinados cargos públicos!?
 
Enfim, haveria tanto por onde começar, e poderiam ser vocês a dar o exemplo. Mas quando até o TC toma uma decisão com base nos cortes que eles próprios iriam sofrer e que deixam no ar a pairar a dúvida do que foi mesmo que os levou a tomar tal decisão, se a lei ou algo superior a isso...infelizmente é assim. O Homem é um ser eminentemente mau, e egoísta por natureza, mas ao mesmo tempo é um animal social e incapaz de viver sem ser em sociedade, por isso necessita de regras, às quais hoje chamamos de leis, para que regule as suas acções e não permita que a sua maldade prevaleça, controlando assim de alguma forma as acções humanas que poderiam ser menos próprias, mas como essas leis são igualmente feitas por esses mesmos homens, com certeza não são perfeitas, e são incapazes de acautelar todas as injustiças.

Por isso, resta-nos esperar que exista bom senso, mas como é óbvio e uma vez que outras medidas foram impedidas de ser realizadas, vamos desta vez ver grandes cortes em pensionistas, o que é de todo inadmissível uma vez que se encontram a receber o que é seu por direito e o qual obteram fruto do seu trabalho e descontos como que de um fundo de reserva se tratasse e agora vêm essa ideia esmorecer e não passar de um sonho distante. E vamos ver muitos cortes na função pública provavelmente com algumas pessoas a ficarem sem o seu posto de trabalho. Mas enfim isto somos para aqui nós a tentar adivinhar, uma vez que parece que de uma forma ou de outra, com estrutura diferente de linguagem ou elaboração, os cortes vão parar sempre aos mesmos bolsos e classes.

Bom parece que já chegou o tempo de abrandar a austeridade sempre a cair em cima dos mesmo e agora tentarem de alguma forma ser mais originais, porque parece-nos que a conversa do não se pode fazer mais, ou, não há mais por onde cortar, já não pega. Senhores governantes, e nós que até gostamos e primamos pela justiça na avaliação e até lhes temos dado muitas vezes razão quando quase todas as vozes se levantam contra vocês, desta vez pedimos apenas, sejam mais originais e comecem por cortar verdadeiramente na despesa publica, a começar por certas regalias que os Senhores mantêm e que neste momento de austeridade nos parecem de todo despropositadas, pois se estamos em austeridade, esta tem que ser para todos e não apenas para alguns.

Fica só um exemplo, em alguns países, aos deputados é-lhes dado apenas o passe social e estes deslocam-se para a Assembleia da República (o seu local de trabalho) de transportes públicos, quem diz deputados diz outros altos cargos públicos e suas respectivas regalias. Porque em Portugal não pode ser igual e tem que ser diferente? Por questões de segurança? Quem não deve não teme...

Esperamos estar enganados e desta vez sermos surpreendidos pela positiva!

R.A.O.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E AS DECLARAÇÕES NO 25 DE ABRIL


Depois de muito ter ouvido por aí de criticas e critiquíces ao actual PR Cavaco Silva, por conta do seu discurso, proferido nas comemorações do feriado de 25 de Abril, parece-nos que ainda hoje este discurso dá que falar, como se nada mais houvesse para preocupar os portugueses.

 

Se bem que entendemos sem duvida que o nosso PR possa merecer algumas criticas por diversas atitudes que teve ou por ausência de outras, pois que somos da opinião que em muitos momentos o seu silêncio foi de alguma forma muito negativo, deixando por vezes transparecer estar alheio ao que se passa no país.

 

Mas, a bem da verdade, neste discurso, realizado a 25 de Abril, parece-nos de todo descabidas as criticas que lhe foram tecendo, não se demonstrando de todo criticas bem construídas, mas antes um discurso proferido por quem tem que criticar, nem que para isso tenha que recorrer a qualquer malabarismo pouco ortodoxo.

 

Criticar por criticar gera uma onda de descredibilização, pois que nada de construtivo têm a acrescentar, e não apresentam qualquer tipo de solução para os problemas, perdendo assim o seu tempo em considerações que em nada abonam e fazendo-nos perder também o nosso tempo a ouvi-los, enquanto esperamos (sem acreditar pois que já caíram na descredibilização) que algo novo possam acrescentar.

 

Assim, aos muitos que se levantaram quanto ao tal discurso, por dizerem que desta forma o PR se pôs totalmente do lado do governo e contra a oposição, parece que se esqueceram que este mesmo Presidente teceu e continua a tecer grandes criticas a este governo e às suas politicas de austeridade, mas num momento em que pouca margem de manobra parece restar, pois que a nossa velhinha Constituição não nos permite traçar o rumo certo, (não é que esta sirva de desculpa para tudo, mas é que na realidade esta é um grande entrave, pelo menos enquanto aplicada como o foi pelo TC naquele dia sobre o OE), chegados a este ponto, parece-nos que não resta outra alternativa ao PR que não seja dar todo o seu apoio ao actual Governo, e tentar chamar à razão a oposição, a qual neste momento deveria ter um discurso e posição de tentar chegar a acordo de governação e não continuar a fazer uma oposição que se iria reger por “birrinhas” do estilo, agora que o Presidente nos apertou é que não vamos mesmo ceder, afinal são oposição de um Governo de um país, não miúdos que andam na escola a aprender a ser adulto, ou o que seja.

 

Se é bem verdade que a oposição tem todo o direito a fazer oposição, pois para isso é que existe e lá está, também é bem verdade que no momento com a conjectura actual, se a oposição tiver uma ponta de inteligência, saberá que está na hora de fazer oposição responsável, a qual em vez de apenas criticar, apontar o dedo e dizer que está mal, deverá isso sim apresentar alternativas viáveis a essas discordâncias todas que vai apontando.

 

Por isso o que nos parece é que apesar de muitas criticas se poderem tecer ao nosso PR, não nos parece de todo aplaudíveis as criticas que lhe foram apontadas agora, pois se houve momento em que na nossa opinião ele esteve bem foi agora, em dar força ao Governo e com isso não foi de todo pôr a oposição de parte, mas antes querer que a oposição por uma vez, seja uma oposição credível e que queira ajudar a erguer o país e não derruba-lo ainda mais.

 

Pois se este Governo não for apoiado, seja pelo PR, seja por todos nós cidadãos deste magnifico Portugal, o que querem que aconteça, que o Governo caia?, eleições antecipadas?, mais despesa para o país?, descredibilização perante os nossos credores?, e depois, ele cai, e quem vão querer ver lá a Governar Portugal, conhecem alguma alternativa mais viável ou credível?, ou vamos permanecer nesta mesmice?

 

R.A.O.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

1 DE MAIO

O Dia 1.º de Maio é o Dia Internacional do Trabalhador em vários países do mundo, sendo que em diversos desses países é mesmo feriado. Já Religiosamente, este é o dia de celebração em memória de São José Operário sendo este o Padroeiro dos Trabalhadores.

Em Portugal foi após o 25 de Abril de 1974, que nesse 1.º dia de Maio se pode começar a festejar livremente esta data comemorativa.

Neste dia o que mais se verifica são comemorações com comicios diversos, bem como manifestações organizadas pelas centrais sindicais, nas quais está sempre bem assente as patentes reivindicativas, dos ditos Direitos dos Trabalhadores.

Este dia 1 de Maio é de certa forma algo controverso, pois é um dia em que se comemora o dia do trabalhador, mas o qual este ano, de forma tão acentuada, provavelmente uma grande grande parte dos manifestantes ou "comemorantes" dessas celebrações, seriam todavia desempregados.

Agora, certo é que, estar desempregado não significa não ser trabalhador, mas significa sim um trabalhador que num momento de crise acentuada não tem condições, pois não o deixam ou não o conseguem deixar trabalhar. Mas um desempregado é sim um trabalhador, o qual momentaneamente se encontra impedido de exercer as suas funções. Por isso, este ano, talvez mais do que nunca, existem trabalhadores com muitos motivos para estarem descontentes e procurarem de alguma forma demonstrar esse descontentamento.
 
E se bem que não somos de todo a favor de certas acções de luta e reivindicações, as quais por vezes, roçam de forma algo grosseira o vandalismo e radicalismo, também é verdade que neste momento admitimos que o desespero vivido no ceio de muitas familias portuguesas é tanto, que lamentavelmente temos que admitir que de alguma forma têm essas pessoas que demonstrar o seu desagrado pela lamentável situação que se vive hoje em dia neste nosso país. A pessoa que está em desespero, ou desabafa, ou rebenta, por isso deve desabafar, pois o resto não é solução.
 
Ao Governo pede-se ou sugere-se (como preferirem) que abrande as medidas de austeridade, ou mude essas medidas, para passar a tocar noutros grupos sociais, que não os que sempre foram tocados até agora, pois é insustentável manter esta situação, e não há nada pior para um governo que criar um povo que nada tem a perder. Ao Povo pedimos que mantenha a calma (dentro do que lhe for possível) e se algo houver a reclamar ou reivindicar, façam-no de forma ordeira e legal, pois tudo o que é desordeiro é ilegal e o que é ilegal nunca é bom e é criminal e socialmete punivel.
 
R.A.O.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

25 DE ABRIL DE 1974

Ora então cá estamos hoje, novamente com pouco tempo, mas apenas para deixar aqui uma breve referência ao feriado nacional que foi ontem, o 25 de Abril.

Então, o que é (ou foi) afinal o 25 de Abril?

O 25 de Abril também conhecido como a Revolução dos Cravos, ocorreu como o próprio nome indica, a 25 de Abril de 1974, com um Golpe de Estado, o qual pôs termo ao Regime Ditatorial que até então se vivia e que havia iniciado em 1933, o Estado Novo, que a 25 de Abril foi deposto, dando assim origem a um Regime Democrático, com a entrada em vigor a 25 de Abril de 1976 da Nova Constituição.
 
Este golpe de estado foi conduzido por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas, vulgarmente conhecido como MFA o qual se terá iniciado em 1973.

Em 15 de Maio de 1974 o General António Spínola foi nomeado Presidente da República pela Junta de Salvação Nacional, a qual havia sido criada para este efeito e para criar o programa do Governo Provisório e da sua orgânica e o Primeiro Ministro seria Adelino de Palma Carlos.

Seguiu-se então e como não poderia deixar de ser o PREC ou seja, Processo Revolucionário em Curso, o qual só terminou em 25 de Novembro do mesmo ano.

A Assembleia Constituinte prosseguiu então com os trabalhos de elaboração da nova Constituição a qual entrou em vigor a 25 de Abril de 1976, no mesmo dia daquelas que seriam as primeiras eleições legislativas da Nova República. Constituição esta que se mantém em vigor até hoje, causando-nos desta forma alguns dissabores, quando vemos partes de Orçamentos de Estado a serem chumbados, por Inconstitucionalidades, que na nossa humilde opinião já deveriam há muito ter sido ultrapassadas, por motivos de evolução quer politica, quer juridica, quer conjunturais, porque o País que fomos em tempos já não o somos agora, porque eramos apenas um pequeno país na ponta da Europa e agora somos um país de um todo europeu, ou não fosse já existir a União Europeia.

Mas a conversa já vai longa e a desviar-nos do ponto de partida, do que é o 25 de Abril, o qual agora já minimamente explicado, resta dizer que assim se tornou feriado nacional, sendo que é agora conhecido como o Dia da Liberdade.

E como o que é Liberdade não pode nunca ser Libertinagem, vivam e aproveitem a Liberdade sem nunca se esquecerem que a Liberdade de cada um como individuo termina onde começa a liberdade do outro seu par.

R.A.O.

 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

25 DE ABRIL

Como é obvio não podiamos deixar esta data passar em branco...mas como hoje já se faz tarde...amanha passamos por cá para tecer as nossas considerações sobre este feriado que é nacional...

R.A.O.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

EX PRESIDENTE DA REPUBLICA MÁRIO SOARES

Durante a passada semana o Ex PR Mário Soares, resolveu fazer umas declarações, no mínimo algo estranhas e controversas.
Por estes dias, temo-nos visto a braços com várias interrogações que nos pairam nas nossas cabeças, sem perceber muito bem o que se terá passado na cabeça desse Ex PR.
É de todo inconcebível e inadmissível aquelas declarações proferidas por qualquer um de nós comuns e meros cidadãos desta sociedade que cada vez mais parece ficar sem moral e civismo, mas tais declarações proferidas da boca de um EX PR, são de tremendo mau gosto, falta de civismo, de gravidade tal a qual nem sequer ousamos qualificar.
O que pretendeu ele com tais declarações? Incentivar à violência? Ameaçar alguém? Amedrontar?
Enfim, para alguém que se diz pai da Democracia, quer-me de todo parecer que me assola uma pergunta de total pertinência. O que é então a democracia?, pois perante tais declarações proferidas por esse dito pai, eu deixei de saber o que significa na realidade essa dita filha dele chamada Democracia. Pois concerteza a Democracia que eu conhecia, ou julgava conhecer até agora, nem prima dessa democracia consegue chegar a ser, pois a Democracia que eu conheço, não incentiva à violência, não ameaça, não tenta amedrontar, mas antes pelo contrário, permite-nos viver em liberdade, com total liberdade nos nossos actos (desde que legalmente admissíveis) e com total liberdade de opinião.
Mas enfim, isto foi apenas em jeito de reflexão.
Agora para quem questionava o que José Seguro pensava acerca de tais declarações, parece-nos que ficou bem claro, quando apareceu ao lado desse Ex PR, de forma toda sorridente…
 
E acreditamos nós, não sabemos se bem se mal, mas quase de certeza bem, que se todas as fundações continuassem a ter todos os apoios que até aqui o Estado lhes dava, talvez nenhuma destas (péssimas) declarações tivessem sido proferidas!
E que a Alma do mencionado Rei descanse em paz……
 
R.A.O.